sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Interferencia humana, veja o que pode acontecer ):

Veejam 

Temperaturas em 2012 devem bater recordes, afirma relatório

O ano de 2012 deve ser um dos mais quentes da história. Dados da Organização Meteorológica Mundial, da ONU, indicaram que o período entre janeiro e outubro deste ano foi o nono mais quente desde que as medições foram iniciadas, em 1850.
As temperaturas se elevaram mesmo com a ocorrência, no início do ano, do fenômeno meteorológico La Niña, que favorece o resfriamento.
Com a dissipação do La Niña, em abril, os termômetros deram um salto. A temperatura entre maio e outubro foi a quarta mais alta já registrada para esse período.
De acordo com o relatório, divulgado ontem durante a COP 18, conferência do clima da ONU que acontece agora em Doha (Qatar), 2012 está sendo marcado por eventos climáticos extremos.
CONSEQUÊNCIAS
O documento destaca as altas temperaturas na América do Norte, Europa e parte da África, além das secas que castigaram boa parte do globo, inclusive a região Nordeste do Brasil.
O degelo recorde no Ártico também recebeu destaque.
No dia 16 de setembro, a cobertura chegou à menor quantidade já registrada desde que a medição por satélite começou: 3,41 milhões de quilômetros quadrados.
O furacão Sandy, que atingiu o Caribe e a Costa Oeste dos EUA, bem como, mais uma vez, a existência de intensa temporada de tempestades tropicais, também foram destacados pelo grupo.
Os EUA, aliás, caminham para o que deve ser o ano mais quente já registrado. Seu vizinho, o Canadá, deve ter a terceira maior média histórica anual.
De uma maneira geral, a temperatura média no planeta ficou 0,45°C mais quente do que o que a de 1961 a 1990.
"As mudanças climáticas estão acontecendo diante dos nossos olhos e vão continuar a atuar como resultado da concentração dos gases-estufa na atmosfera, que tem aumentado constantemente e vai atingir, mais uma vez, novos recordes", comentou em nota Michel Jarraud, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial.

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1192867-temperaturas-em-2012-devem-bater-recordes-afirma-relatorio.shtml

Estudo aumenta precisão ao simular clima

Pesquisadores americanos acabam de achar um meio de determinar quais modelos da mudança climática parecem ser os mais precisos. E a má notícia: os melhores são os que predizem modificações mais drásticas no clima para as próximas décadas.
O segredo do trabalho, conduzido por John Fasullo e Kevin Trenberth, do Centro Nacional Para Pesquisa Atmosférica em Boulder, Colorado, foi se concentrar naquilo que se podia ver -no caso, a umidade relativa em regiões subtropicais- para compreender o que é muito mais difícil de medir: a dinâmica das nuvens.
As nuvens são um dos elementos-chave na interpretação do fenômeno do aquecimento global. Isso porque elas têm um efeito duplo.
Por um lado, por serem claras, elas refletem a luz solar para o espaço, resultando em resfriamento. Por outro, o vapor d'água nelas é um poderoso gás do efeito estufa, podendo gerar aquecimento.
Os modelos de computador têm dificuldade em lidar com as nuvens e seu papel na evolução do clima.

Gabo Morales/Folhapress
Nuvem cobre céu na zona oeste de São Paulo
Nuvem cobre céu na zona oeste de São Paulo
INCERTEZA, EM TERMOS
Já é possível simular, ao menos em parte, o efeito delas, e existe um consenso mais ou menos claro de que a soma de tudo que elas fazem resulta em suave resfriamento. Entretanto, ainda há muita incerteza sobre o que isso significa para o futuro.
Tal incerteza é o grande mal a afetar a ciência do aquecimento global. Os detratores costumam apontá-la como a prova de que o medo da mudança climática é muito mais um movimento ideológico do que uma conclusão científica inescapável.
Ao que tudo indica, porém, a incerteza diz respeito ao nível de aquecimento para as próximas décadas, mas não ao fenômeno em si.
Alguns modelos sugerem que, nos próximos cem anos, veremos um aumento da temperatura média da ordem de 4,5 graus Celsius. Já os mais modestos preveem que tudo não passará de uma variação de 1,5 grau Celsius.
Foi aí que entrou em cena o lampejo de Fasullo e Trenberth. Como é difícil observar diretamente as propriedades das nuvens e compará-las com o que os modelos oferecem, eles decidiram estudar a umidade relativa do ar, sobretudo nas regiões subtropicais, em geral mais secas.
A vantagem é que dados de umidade relativa são obtidos com confiança a partir de satélites, de forma que é possível contrastar as previsões dos modelos para o presente com observações reais.
Também há forte correlação entre a umidade relativa e o processo de formação de nuvens, de forma que, a partir de um, é possível inferir o efeito de outro.
O chato é que os modelos que parecem estar mais corretos são justamente aqueles que preveem mudanças mais fortes, da ordem de 4,5º C.
A questão das nuvens, porém, não é a única fonte de incertezas. "Esse trabalho é só uma das peças do quebra-cabeças da sensibilidade climática", afirma Karen Shell, da Universidade Estadual do Oregon (EUA), que comentou a pesquisa na mesma edição da revista "Science" na qual os resultados saíram.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1182688-estudo-aumenta-precisao-ao-simular-clima.shtml

Fenômenos naturais criam 'pinturas e esculturas' exóticas

As imagens reunidas pela agência Caters expõem desde as vívidas cores de uma fonte de águas termais até uma formação rochosa que lembra uma escultura reproduzindo um elefante.
Todas estas ''obras'' foram, na verdade, ''pintadas e esculpidas'' pela natureza.
As fotos mostram belas estruturas formadas por fenômenos naturais ao longo de séculos ou até milhões de anos.
Muitas delas chegam a se parecer com paisagens de mundos imaginários, mas são estrutuas bem reais de nosso mundo, cujo formato exótico se deve tão somente ao toque da natureza.
Alguns destes fenômenos naturais ainda deixam cientistas perplexos e atraem visitantes que querem apreciar de perto as formas intricadas.


Para ver as imagens clique no link : http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1192448-fenomenos-naturais-criam-pinturas-e-esculturas-exoticas.shtml ...

E veja o que a natureza é capaz de fazer!!!

Dados mostram que Antártida e Groenlândia passam por degelo acelerado

Os mantos de gelo da Antártida e da Groenlândia estão em derretimento acelerado e perderam 4 trilhões de toneladas nas últimas duas décadas. O valor representa 20% da água que causou um aumento de 55 mm no nível dos mares nesse período.
Os números vêm de um mutirão científico que produziu um número de consenso, ao reunir dados que antes pareciam discordantes.

Ian Joughin/Divulgação/Science
Canal formado por derretimento de gelo na Groenlândia
Canal formado por derretimento de gelo na Groenlândia
Num estudo descrevendo o trabalho na revista "Science", os autores afirmam que o resultado é compatível com o cenário de aquecimento global e que o problema deve se agravar nas próximas décadas, apesar de ainda não ser possível dizer o quanto.
"Nossa estimativa é duas vezes mais precisa do que a apresentada pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática] em seu ultimo relatório, graças a inclusão de mais dados de satélite", disse Andrew Shepherd, climatólogo da Universidade de Leeds (Reino Unido) que liderou o estudo.
O trabalho todo reuniu 47 cientistas de 26 laboratórios e cruzou informações coletadas por dez satélites, usando quatro técnicas diferentes.
A situação mais preocupante, segundo o estudo, é na Groenlândia, onde a redução do manto de gelo é dois terços do total global. Na Antártida, a porção oriental do continente teve um tênue aumento em seu manto, mas as perdas ocorridas no lado ocidental foram muito maiores, fazendo o saldo ficar negativo.
A perda de massas continentais de gelo ainda é um componente menor dentro dos fenômenos que contribuem para o aumento no nível do mar. O fator que mais influencia a subida da linha d'água é a expansão térmica: quando a água se aquece, ocupa maior volume. Mas isso pode, e deve, mudar.
"A Groenlândia perde massa cinco vezes mais rápido hoje do que no início dos anos 1990", diz o geocientista Erik Ivins, da Nasa, co-líder do estudo.
"A Antártida parecia estar mais ou menos constante, mas na última década aparentemente sofreu uma aceleração de 50% na taxa de perda de gelo."

Ian Joughin/Divulgação/Science
Rachaduras no gelo da Antártida, ao longo da costa Amundsen
Rachaduras no gelo da Antártida, ao longo da costa Amundsen
Em entrevista coletiva anteontem, porém, os autores do estudo se disseram incapazes de prever quão rápido isso deve acontecer.
INCERTEZAS
Simulações de computador que tentam prever o aumento total do nível do mar até 2100 em razão do aquecimento global variam radicalmente. O último relatório do IPCC trabalha com uma variação entre 20 cm e 60 cm, mas previsões recentes mais sofisticadas indicam que o nível do mar pode subir de 75 cm a 1,85 metro neste século.
Os dados publicados hoje na "Science" vão permitir a criação de modelos com menos incerteza.
Mesmo que a taxa de degelo na Antártida e na Groenlândia siga sem acelerar, há razão para preocupação.
"Com 11 mm de aumento no nível de um oceano inteiro, a massa adicional de água que pode atingir um litoral durante uma tempestade aumenta muito", diz Ivens.
"E, quando há mais massa numa onda no mar, a capacidade dessa onda de transportar energia muda. O processo é bem mais complicado."

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress


http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1193455-dados-mostram-que-antartida-e-groenlandia-passam-por-degelo-acelerado.shtml 

Reportagem que achamos interessante

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/videos/assistir.htm?video=pesquisa-mais-completa-em-polos-mostra-aceleracao-no-degelo-04028C9C3866E4894326
 Veja isso :)

Mais um vídeo.

Não sei se entra em nosso assunto, mas é bem interessante *-* 

Vídeo novo *-*


A interferência humana

A influência do homem nos processos de alteração do clima da região e do mundo divide os cientistas. Quanto ao impacto ambiental decorrente da presença humana no continente, acordos internacionais garantem uma satisfatória segurança. As missões instaladas na Antártica se caracterizam pelo baixo impacto ambiental. O esgoto e o lixo são tratados e levados de volta para os continentes de origem, enquanto a matéria orgânica é queimada. Entretanto, os efeitos da ação do homem sobre o continente e os reflexos para o clima no Globo ainda geram muitas dúvidas.
É interessante registrar que tanto as causas naturais como aquelas atribuídas ás atividades humanas estão contempladas nos modelos usados pelos cientistas para reproduzir, de modo geral, a curva de evolução das temperaturas do século 20. Verificou-se que as forçantes antrópicas são o fator dominante entre os anos 1970-2000. Por outro lado, se as modelagens usassem apenas as causas naturais (solar e vulcânica) o cenário provável seria um resfriamento e não um aquecimento global. 
O ser humano interfere no meio ambiente de forma direta e indireta. Nas suas interações com o ambiente, o homem, desvia os cursos dos rios e oceanos, modifica o espaço físico com a construção de casas, prédios, pontes e estradas, além de intervir na flora e na fauna.
CONCLUSÃO
A medida que o homem foi adaptando o meio ambiente às suas exigências progressistas, criando vacinas, meios de transportes, novas habitações, aparelhos sofisticados, novas formas de energia, explorando desordenadamente os recursos naturais, foi causando impactos e poluindo o ambiente
.

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Interferencia-Humana-No-Meio-Ambiente/172035.html

Interferência humana


A Antártica é um continente com quase 14 milhões de km², recoberto por gelo em 99,5% de sua área, com espessura que chega a atingir quase 5000 metros. O volume de gelo é de 25 milhões de quilômetros cúbicos, o que o torna a maior fonte de água potável e um dos maiores dissipadores de calor do Planeta.

A influência do homem nos processos de alteração do clima da região e do mundo divide os cientistas. Quanto ao impacto ambiental decorrente da presença humana no continente, acordos internacionais garantem uma satisfatória segurança. As missões instaladas na Antártica se caracterizam pelo baixo impacto ambiental. O esgoto e o lixo são tratados e levados de volta para os continentes de origem, enquanto a matéria orgânica é queimada.

Entretanto, os efeitos da ação do homem sobre o continente e os reflexos para o clima no Globo ainda geram muitas dúvidas. O professor Carlos Alberto Garcia, físico e pesquisador da Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURGS), dedica-se à oceanografia de altas latitudes, como a dos pólos. Para ele, antes de qualquer tentativa de estudo sobre a interferência humana no meio ambiente, é necessário conhecer a ‘variabilidade natural’ dos ecossistemas. “Para entendermos as mudanças no meio ambiente, antes de tudo precisamos entender o próprio meio ambiente”, afirma.

Atualmente ele investiga a possibilidade das águas profundas antárticas passarem por um processo de aquecimento. “Com esse panorama de aquecimento global, verificamos, especialmente nessas regiões, uma tendência dessas águas de fundo apresentarem um aquecimento médio. Alguns pesquisadores já chegaram a análises que apontam para isso”. Segundo ele, se for verificada essa tendência no processo de formação das águas profundas, a reversão do quadro é ainda mais complicada do que a reversão de processos atmosféricos, pois os processos marítimos, em comparação com os climáticos, são mais lentos tanto para ocorrerem como para ser corrigidos.

O trabalho do professor Jefferson Simões também aponta para uma expressiva influência do homem na região antártica e no clima global. No final de 2004, ele foi o primeiro brasileiro a atravessar, por via terrestre, o continente e chegar ao Pólo Sul Geográfico, um dos pontos mais remotos do Planeta. Durante o trajeto, Simões coletou amostras de gelo antártico a cada dois graus de latitude (220 km de distância), em profundidades que chegavam a 50 metros. A análise do material irá permitir estudar variações em parâmetros ambientais como temperatura, vestígios de explosões vulcânicas, processos de desertificação global, padrões de circulação da atmosfera e dos oceanos e transporte de poluentes para a Antártica, por exemplo.

O cruzamento desses dados com os coletados por cerca de 20 outras equipes internacionais indicam fatos surpreendentes. A análise de camadas de gelo antártico - algumas retiradas há mais de 3,5 mil metros de profundidade - aponta, por exemplo, que, desde a Revolução Industrial, há 200 anos, as concentrações de gás carbônico e metano na atmosfera aumentaram, respectivamente, 36% e 130%. Segundo os especialistas, esses resultados mostram que a concentração de gases causadores do efeito estufa na atmosfera nunca foi tão alta ao longo dos últimos 420 mil anos, evidenciando, assim, a origem artificial desses gases.

Nota da Redação

O primeiro brasileiro a pisar o Pólo Sul foi o professor Rubens Junqueira Vilella, em 17 de novembro de 1961. Na verdade a reportagem cita uma travessia a pé em direção ao pólo sul geográfico e neste caso, confirmamos também que Júlio Fiadi, já esteve lá em 2001.

OI OI :)

Então o blog também é sobre a interferência humana no meio ambiente. Como vocês já viram , tem alguns posts sobre a interferência humana perdidos por ai. Vamos postar mais algumas coisas sobre este assunto.  Tchau e bom dia.