sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BOOOA NOITE PRA TODOS C:


Ciclones



Os ciclones são fenômenos naturais que provocam ventos com velocidade superior a 200 quilômetros por hora, além de fortes chuvas, causando grandes transtornos por onde passa. São redemoinhos atmosféricos que giram em torno de um centro de baixa pressão, atingindo as regiões equatoriais e, principalmente, as tropicais.
A formação dos ciclones ocorre sobre as águas quentes dos oceanos. O aquecimento de uma determinada superfície origina um centro de baixa pressão atmosférica, proporcionando condições favoráveis para o desenvolvimento dos ciclones.
Dependendo da localização e de sua intensidade, o ciclone pode receber outras nomenclaturas, como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone. Quando esse fenômeno ocorre no oceano Atlântico, por exemplo, ele é chamado de furacão; já no oceano Pacífico, o ciclone recebe o nome de tufão.
A movimentação da massa de nuvens e dos ventos de um ciclone varia conforme o Hemisfério onde o fenômeno se desenvolve: sentido horário no Hemisfério Sul e sentido anti-horário no Hemisfério Norte. Essa característica é determinada pela aceleração da força de Coriolis.
Conforme a velocidade que os ventos atingem, os ciclones se enquadram em diferentes categorias:
Categoria 1 (intensidade mínima): ventos entre 118 Km/h e 152 Km/h.
Categoria 2 (intensidade moderada): ventos entre 153 Km/h e 176 Km/h.
Categoria 3 (intensidade forte): ventos entre 177 Km/h e 208 Km/h.
Categoria 4 (intensidade extrema): ventos entre 209 Km/h e 248 Km/h.
Categoria 5 (intensidade catastrófica): ventos com velocidade superior a 249 Km/h.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tufão e Furacão


Furacão ou tufão são nomenclaturas utilizadas para designar um tipo de ciclone, ou seja, redemoinhos atmosféricos que giram em torno de um centro de baixa pressão atmosférica. Dependendo da localização geográfica e de sua intensidade, esse fenômeno pode ser chamado de vários outros nomes, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.


Tufão – é a nomenclatura utilizada para os ciclones tropicais de maior intensidade que ocorrem no Oceano Pacífico Noroeste, a oeste da linha internacional da data. Ocorre, principalmente, no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, tendo as mesmas características de um furacão.

Furacão - é um ciclone tropical formado no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha internacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160°E.

O furacão é a mais violenta de todas as tempestades, e seu ciclo de vida pode ser de alguns dias. É um fenômeno atmosférico que começa nos mares quentes (acima de 24°C) e apresenta normalmente 1.500 quilômetros de extensão. É formado por imensas faixas circulares de nuvens que giram ao redor do olho, ou seja, o centro dessa tempestade, que geralmente apresenta 35 quilômetros de largura. No olho do furacão (centro) os ventos são mais brandos, diferente do restante da tempestade, onde podem chegar à velocidade de 360 Km/h.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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http://www.climakids.com.br/fenomenos-climaticos/25

Tornado


A palavra tornado é originária do termo espanhol tornada, que significa tempestade. O tornado apresenta dimensões e duração bem menores que a de um furacão. Entretanto, esse fenômeno é capaz de promover grandes destruições por onde passa, como, por exemplo, o que atingiu Shaturia, Blagladesh, em 1989, matando aproximadamente 1.300 pessoas e deixando outras 50 mil desabrigadas.

Os tornados são redemoinhos atmosféricos caracterizados por um espiral, em forma de funil de vento, que gira em torno de um centro de baixa pressão atmosférica; são produzidos por uma única tempestade convectiva. Normalmente, a sua formação ocorre no final da tarde, pois nesse período a atmosfera apresenta maior instabilidade, contém em média 100 metros de extensão, e, ao contrário dos furacões, sua duração é de poucos minutos.

Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, formados através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desencadeamento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.

Por apresentarem aspectos físicos favoráveis para a ocorrência dos tornados, em alguns países esse fenômeno ocorre com maior regularidade, entre eles estão: Estados Unidos, Uruguai, Argentina e o sul do Brasil.


Processo de formação dos Tornados:

1 - A massa de ar frio forma uma “tampa” sobre a massa de ar quente próxima ao solo, impedindo a formação de nuvens. Com a entrada de uma frente fria ou pelo aquecimento excessivo da faixa de ar próxima ao solo, o ar quente rompe a tampa e invade a massa de ar frio.

2 - O ar quente sobe e se expande, com velocidade que pode chegar a 250 KM/h. A instabilidade na atmosfera pode fazer com que o movimento de expansão ocorra em forma espiral.

3 - Umidade condensada cai em forma de chuva. Com a evaporação, o tornado se forma abaixo da “tampa”, em área onde não há chuva. Ao contrário dos furacões, os tornados são compactos e de curta duração.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Mais um vídeo


Gostamos deste vídeo, vejam é bem legal :)

Furacão


Os furacões são fenômenos meteorológicos que se alimentam do calor liberado através da umidade do ar e da condensação do vapor de água e que conseguem atingir velocidade superior a 105 km/h provocando assim grande destruição. Mas, como os furacões são formados? 

A formação dos mesmos se dá quando o oceano é aquecido pelo sol durante algum tempo causando o aquecimento da massa de ar que se situa nas proximidades dos líquidos aumentando a umidade. A diminuição da temperatura é variável de acordo com a elevação da umidade e do ar quente. A força do furacão, ou seja, sua potência, depende do calor liberado pelo vapor de água, o que impulsiona a formação de uma tempestade que ganha força de acordo com o calor que possui, o que resulta em um furacão.

Inicialmente, sob forma de tempestade reúne energia fornecida pelas águas aquecidas fazendo com que se desfaçam se porventura entrarem em contato com água fria, o que muitas vezes acontece quando uma região é alertada sobre o risco de um furacão que posteriormente se dissipa antes de atingir o local em alerta.

No Hemisfério Sul, os furacões se movimentam no sentido horário e no Hemisfério Norte no sentido anti-horário. Esse fato ocorre por causa da movimentação do ar que se concentra em direções diferentes. Independente de sua movimentação, seus ventos interiores chegam a atingir 300 km/h, porém no centro do mesmo os ventos são mais amenos, podendo atingir apenas 30 km/h.

Os furacões mais conhecidos na história são: Dean (2007), Félix (2007), Katrina (2005), Wilma (2005), Rita (2005), Catarina (2004), Isidore (2002), Mitch (1998), Iris (1995).

Chuuuva *-*

Embora muitas pessoas não gostem das chuvas, elas são fundamentais para o nosso planeta, pois contribuem para o desenvolvimento das diversas formas de vida (animal e vegetal).

A chuva é um fenômeno climático que ocorre da seguinte forma:
1º - A água, quando é aquecida (pelo Sol ou outro processo de aquecimento), evapora e se transforma em vapor de água;

2º - Este vapor de água se mistura com o ar e, como é mais leve, começa a subir;

3º - Formam-se as nuvens carregadas de vapor de água (quando mais escura é a nuvem mais carregada de vapor de água condensado)

4º - Ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor de água condensa, transformando-se novamente em água;

5º - Como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo em forma de chuva.

Existem regiões do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos (Saara, Atacama, Arábia), por exemplo, o índice de umidade é baixíssimo. Isto dificulta a formação de nuvens e das chuvas. Já em regiões como a Floresta Amazônica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em função do alto índice de evaporação da água.

Índice Pluviométrico

Para poder acompanhar a quantidade de chuvas numa determinada região, os pesquisadores climáticos criaram o índice pluviométrico (medido em milímetros). Este é calculado da seguinte forma: as estações meteorológicas marcam um espaço no terreno de uma determinada região. Medem e acompanham a quantidade de chuva que cai ali durante o ano. Este índice é uma boa referência para se conhecer o clima de uma região.

Temporais

Muitas vezes as chuvas ocorrem em forma de temporais. Estas se caracterizam pelos ventos fortes, trovoadas e relâmpagos. Os relâmpagos são descargas elétricas provocadas pelo choque entre nuvens carregadas com muita água e energia. Já o trovão, é o som provocado por este choque. 

Previsão de Chuvas

As estações meteorológicas conseguem prever as chuvas, pois observam as imagens de satélites que mostram a posição e o deslocamento das massas de ar. Com dados de outros fatores (umidade, ventos, temperaturas) conseguem prever, com elevado índice de precisão, o horário e quantidade de chuvas. 


Chuva: ela ocorre através da evaporação da água, a qual se mistura com o ar e começa a subir, formando nuvens carregadas de vapor. Ao atingir altas latitudes ou sofrer a ação de massas de ar frias, o vapor condensa, retornando ao estado líquido. Assim, por ser pesada e não conseguir se sustentar, a água cai na forma de chuva.

Granizo




O granizo é um fenômeno caracterizado pela precipitação de água no estado sólido, ou seja, em forma de gelo. Essas partículas são transparentes ou translúcidas e apresentam tamanhos e pesos variados, sendo que a maior foi registrada durante uma tempestade em Bangladesh: aproximadamente 5 Kg.
O granizo é formado principalmente nas nuvens do tipo cumulonimbus, que se desenvolvem verticalmente e atingem grandes altitudes. Gotículas de água adentram essas nuvens e, em seguida, são congeladas em razão das condições térmicas (temperaturas inferiores a   0° C). Nesse momento, as partículas de granizo são formadas e, por meio das correntes de ar, se deslocam, fato que proporciona o aumento das “pedras de gelo”. Ao atingirem um peso suficiente para superar as correntes de ar, ocorre a precipitação de granizo.
Em alguns casos, as partículas de granizo são tão pequenas que podem atingir o solo terrestre já na forma líquida. Esse processo depende das condições de umidade, peso e velocidade que o granizo atinge. Contudo, quando as condições atmosféricas são propícias para uma intensa precipitação de granizo, as consequências podem ser desastrosas.
O granizo pode destruir plantações, provocar a queda de árvores, abalar a estrutura de telhados, danificar a rede elétrica, amassar carros, derrubar placas de propagandas, desencadear uma série de transtornos no trânsito, etc. Em caso de uma precipitação de granizo, é aconselhável não ficar debaixo de árvores ou de telhados frágeis.
No Brasil, esse fenômeno é mais comum na Região Sul, sobretudo no estado de Santa Catarina. No dia 15 de novembro de 2010, três cidades catarinenses foram atingidas por precipitações de granizo: Celso Ramos, Joaçaba e Chapecó. Esse acontecimento danificou cerca de 150 residências, deixando mais de 30 pessoas desalojadas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/geografia/granizo.htm


Granizo: diferentemente da neve, não ocorre devido à cristalização e sim ao transporte das gotas de água, através das correntes convectivas, para camadas mais frias e altas, resultando em seu congelamento. Definido como chuva congelada que cai em grãos.




Neve

É a condensação do vapor d’água, na forma de cristais de gelo (cristalização), quando acumulada forma geleiras, comuns em regiões frias e também no alto de montanhas (neve eterna). Há o congelamento, porém este ocorre de forma mais lenta, não formando diretamente gelo "puro" como o granizo.
http://climapedia.blogspot.com.br/2009/08/fenomenos-climaticos.html

NEVE


A neve é um fenômeno meteorológico que acontece quando as nuvens se encontram com temperatura inferior a 0°C, desse modo, o vapor de água se condensa formando cristais de gelo, que podem apresentar diversas formas.

A incidência de neve se dá em regiões do planeta cujo clima é frio (zonas polares) ou temperado.

Segundo a Sociedade Norte-Americana de Meteorologia, existem sete tipos de neve: flocos de neve (gelo em forma de floco), grão de neve (partículas bem pequenas e opacas de gelo), grão de gelo (pelotas de gelo de 5 milímetros de diâmetro), graupel (partículas pesadas de neve), granizo (pedras sólidas de gelo), chuva congelada (água congela ao entrar em contato com o solo) e aguaneve (cai no chão com traços de cristalização). 

Um dos principais inconvenientes decorrentes da precipitação de neve ocorre no trânsito, quando ela cai no asfalto a pista fica escorregadia, favorecendo a ocorrência de colisões entre veículos.

Apesar de o Brasil apresentar clima tropical e elevadas temperaturas praticamente o ano todo, em uma restrita parte do país ocorre precipitação de neve. Esse fenômeno ocorre ocasionalmente, sendo mais comum nos pontos mais elevados dos planaltos serranos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No ano de 1975, houve uma onda de frio no Brasil, deixando a região Sul coberta de neve, além disso, outros Estados também registraram o fenômeno, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola



Orvalho


É resultado da queda de temperatura durante a noite, que faz com que as gotas de água se condensem à superfície de plantas, principalmente.

Neblina ou Nevoeiro


Nevoeiro é uma suspensão de minúsculas gotículas de água ou cristais de gelo numa camada de ar próxima à superfície da Terra. Por convenção internacional, usa-se o termo nevoeiro quando a visibilidade horizontal no solo é inferior a 1 km; quando a visibilidade horizontal no solo é superior a 1 km, a suspensão é denominada neblina. O nevoeiro é uma nuvem com base em contato com o solo. O nevoeiro pode formar-se quando o ar torna-se saturado através de resfriamento radiativo, resfriamento advectivo, resfriamento por expansão (adiabático) ou por adição de vapor d’água.

O nevoeiro de radiação resulta do resfriamento radiativo da superfície e do ar adjacente. Ocorre em noites de céu limpo, ventos fracos e umidade relativa razoavelmente alta. Se a umidade relativa é alta, apenas um pequeno resfriamento abaixará a temperatura até o ponto de orvalho e uma nuvem se formará. Se o ar está calmo o nevoeiro pode ser raso (menos de 1 m de profundidade) e descontínuo. Para um nevoeiro com maior extensão vertical, é necessária uma brisa leve de 3 a 4 km/h. O vento fraco produz mistura fraca que transfere calor para a superfície fria, fazendo com que uma camada maior se resfrie até abaixo do ponto de orvalho e levando o nevoeiro para cima (10 ou 30 m) sem dispersá-lo. Se os ventos são calmos, não há mistura e a transferência de calor é apenas por condução. Como o ar é um mau condutor de calor, somente uma fina camada de ar próxima ao solo seria resfriada até a saturação. Ventos muito calmos favorecem orvalho ou geada ao invés do nevoeiro de radiação. Por outro lado, se os ventos se tornam muito fortes, o ar úmido em níveis baixos se mistura com o ar mais seco acima, a umidade relativa cai e não se desenvolve o nevoeiro de radiação.

O ar resfriado por radiação tende a escoar para áreas mais baixas. Como resultado, o nevoeiro de radiação é mais espesso em vales, enquanto as elevações em volta estão claras. Normalmente estes nevoeiros se dissipam em 1 a 3 horas após o nascer do sol. Freqüentemente se diz que o nevoeiro se "levanta". Contudo, ele realmente não se levanta. O Sol aquece a Terra que, por sua vez aquece inicialmente o ar superficial. Conseqüentemente, o nevoeiro evapora a partir da base, dando a impressão de levantamento. No inverno, quando a radiação solar mais fraca é refletida mais facilmente pelo topo da camada de nevoeiro, ele pode ser mais persistente.

O nevoeiro de advecção ocorre quando ar quente e úmido passa sobre uma superfície fria, resfriando-se por contato e também por mistura com o ar frio que estava sobre a superfície fria, até atingir a saturação. Uma certa quantidade de turbulência é necessária para um maior desenvolvimento do nevoeiro. Assim, ventos entre 10 e 30 km/h são usualmente associados com nevoeiro de advecção. A turbulência não só facilita o resfriamento de uma camada mais profunda de ar, mas também leva o nevoeiro para alturas maiores. Diferentemente dos nevoeiros de radiação, nevoeiros de advecção são freqüentemente profundos (300-600 m) e persistentes.

O nevoeiro orográfico é criado quando ar úmido sobe terreno inclinado, como encostas de colinas ou montanhas. Devido ao movimento ascendente, o ar se expande e resfria adiabaticamente. Se o ponto de orvalho é atingido, pode-se formar uma extensa camada de nevoeiro.

Quando ar frio se move sobre água mais quente, a água evapora, aumentando a razão de mistura do ar (ou pressão de vapor) que , com suficiente evaporação, pode atingir a umidade relativa de 100%. A saturação ocorre ainda que o ar seja aquecido um pouco em contato com a água mais quente. O aumento na umidade relativa, causada pela rápida evaporação, compensa a diminuição da umidade relativa causada pelo aquecimento do ar pela água. Como o ar é aquecido por baixo, ele é instabilizado, sobe, e o vapor d’água encontra o ar mais frio, condensando-se e subindo com o ar que está sendo aquecido por baixo. O nevoeiro então aparece como correntes ascendentes que lembram fumaça ou "vapor". Por esta razão, o nevoeiro produzido quando ar frio entra em contato com água mais quente é denominado nevoeiro de vapor. Ocorre freqüentemente sobre lagos e rios no outono e início do inverno, quando a água pode ainda estar relativamente quente. O mesmo fenômeno também ocorre em dias frios sobre uma piscina externa aquecida. A saturação por adição de vapor pode ocorrer também por evaporação de chuva em ar frio próximo ao ponto de orvalho (nevoeiro frontal ou de precipitação). O nevoeiro de vapor é freqüentemente muito raso, pois quando sobe reevapora no ar não saturado acima.
Fonte:fisica.ufpr.br

NEVOEIRO
É uma nuvem com a base próxima ou junto à superfície do solo, e se faz presente quando o ar atmosférico passa a se saturar e resfriar pela ação radiativa, advectiva, por adição de água em forma de vapor ou por expansão adiabática.
RESFRIAMENTO POR RADIAÇÃO: Ocorre quando o solo que reteve o calor durante o dia ganha potencial de RADIAÇÃO, e perde rapidamente o calor para o ar atmosférico durante a noite, e isso ocorre em condições de ausência de nuvens, com ventos fracos, solo úmido e umidade relativa do ar alta e nessas condições, apenas um pequeno resfriamento abaixará a temperatura da massa de ar até o ponto de orvalho formando nuvens.
NEVOEIRO RASO: Se o ar está calmo praticamente sem vento ou abaixo de 3 km/h, e descontínuo, o nevoeiro se forma em camadas de menos de um metro.
Para um nevoeiro se formar com maior espessura, é necessário um maior potencial de mistura e arraste, isto é com vento de 3 a 4 km/h. transferindo calor para a superfície fria, fazendo com que uma camada maior se resfrie até abaixo do ponto de orvalho que é a temperatura que o vapor necessita para se condensar (mudar de estado gasoso para o estado líquido) elevando a massa de nevoeiro para cima entre 10 a 30 metros de altura.
NEVOEIRO DE SUPERFÍCIE: É formado a partir de uma inversão térmica de superfície causada pelo resfriamento radiativo que ocorre durante uma noite.
Um resfriamento por si só não é suficiente para formar nevoeiro em muitas vezes, e em noites com ventos muito calmos, há muita chance de isso ocorrer. Assim, quanto mais forte for o vento, menor é a chance de uma inversão térmica de superfície ocorrer, devido a turbulência associada ao campo de vento, que irá transferir o calor para baixo. Quando existe nebulosidade, a parte da radiação da superfície e é absorvida pelas nuvens e refletida de volta sendo reabsorvida pela superfície, impedindo assim a formação de nevoeiros. Portanto em noite calma e de céu aberto permite que a radiação emitida pela superfície dissipe pela atmosfera acima, dando condições para resfriamento do ar envolto superfície, formando o nevoeiro superficial que são rasos e desaparecem rapidamente pela ação da radiação luz do sol nos primeiros momentos do nascer de um novo dia.
NEVOEIRO DE ALTA INVERSÃO: É um fenômeno típico do inverno, é nevoeiro do tipo radiativo, e que ocorre em superfícies continentais, e é formado pela perda radiativa de calor por vários e vários dias e de forma contínua o que é caracterizada em regiões extra-tropicais durante o inverno.
NEVOEIRO DE ADVECTIVO: É o fenômeno atmosférico que ocorre quando uma massa de ar quente e úmido passa sobre uma superfície fria, e por contato e mistura com o ar frio perde o calor, e se satura. Turbulências são necessárias para o desenvolvimento deste tipo de nevoeiro, como ventos entre 10 e 30 km/h o que facilita o resfriamento de uma camada mais espessa, e que eleva o nevoeiro para alturas.
Nevoeiro associado à brisa terrestre ou marítima: No inverno, a advecção de ar do mar relativamente quente para o continente relativamente frio causa nevoeiro sobre o continente; entretanto, estes nevoeiros estão mais relacionados a fenômenos radiativos do que a transportes horizontais de massas de ar e, portanto não devem ser colocados na categoria de nevoeiros advectivos. Na maioria dos casos de nevoeiro associado à brisa terrestre/marítima, flutuações na direção do vento, usualmente de natureza diurna, fazem parte do mecanismo. O ar proveniente do continente aquecido é resfriado ao passar sobre a superfície fria do oceano. Se os ventos forem de moderado a forte, a turbulência pode manter uma abrupta taxa de resfriamento nas camadas inferiores, e nuvens estratiformes se formarão sob a inversão turbulenta. Entretanto, se o vento for fraco, uma densa superfície de nevoeiro pode ser desenvolvida sobre o oceano.
Nevoeiro de ar marítimo: Este nevoeiro se forma no resfriamento do próprio ar marítimo sobre uma corrente fria. Sendo assim, o nevoeiro associado ao ar marítimo pode ocorrer em qualquer lugar do oceano onde houver significativa diferença de temperatura.
Nevoeiro de ar tropical: Este tipo de nevoeiro está relacionado ao gradativo resfriamento do ar tropical à medida que ele se move de latitudes mais baixas em direção aos pólos sobre o oceano. Pode ocorrer também no inverno sobre os continentes, onde o gradiente latitudinal de temperatura pode ser muito maior do que sobre os oceanos. Por outro lado, a turbulência sobre o continente é maior do que sobre o oceano por conta da rugosidade de superfície, o que pode tornar mais difícil a condensação direta como nevoeiro de superfície, exceto em casos com vento fraco. Sobre o mar, verificou-se que o nevoeiro pode se mantiver com ventos intensos mais facilmente do que em relação ao continente. Ar tropical marítimo em movimento sobre o continente no inverno é imediatamente sujeito a fortes processos de resfriamento radiativo, o que pode se tornar mais importante do que o próprio resfriamento pela advecção latitudinal.

Nevoeiro de vapor

Nevoeiro de vapor: Quando ar frio se move sobre água mais quente, a água evapora, aumentando a razão de mistura do ar (ou pressão de vapor) que, com suficiente evaporação, pode atingir a umidade relativa de 100%. A saturação ocorre ainda que o ar seja aquecido um pouco em contato com a água mais quente.
O aumento na umidade relativa, causada pela rápida evaporação, compensa a diminuição da umidade relativa causada pelo aquecimento do ar pela água. Como o ar é aquecido por baixo, ele é instabilizado, sobe, e o vapor d’água encontra o ar mais frio, condensando-se e subindo com o ar que está sendo aquecido por baixo. O nevoeiro então aparece como correntes ascendentes que lembram fumaça ou "vapor". Ocorre freqüentemente sobre lagos e rios no outono e início do inverno, quando a água pode ainda estar relativamente quente. O mesmo fenômeno também ocorre em dias frios sobre uma piscina externa aquecida. A saturação por adição de vapor pode ocorrer também por evaporação de chuva em ar frio próximo ao ponto de orvalho (nevoeiro frontal ou de precipitação).

Nevoeiro do tipo advectivo-radiativo

Nevoeiro do tipo advectivo-radiativo: Este nome é dado ao nevoeiro que se forma por resfriamento radiativo noturno sobre o continente de ar procedente do mar durante o dia. Em geral, é como outros nevoeiros do tipo radiativo, porém se deriva de circunstâncias especiais pois ar com alta umidade oriundo de superfícies de águas quentes é resfriado radiativamente durante a noite sobre o continente. Ocorre principalmente no fim do verão e outono quando a água está relativamente mais quente e é, portanto capaz de produzir uma alta temperatura do ponto de orvalho no ar sobrejacente e também quando as noites são longas o bastante para um resfriamento considerável.

Nevoeiro orográfico

O nevoeiro orográfico: Este nevoeiro é criado quando ar úmido sobe terreno inclinado, como encostas de colinas ou montanhas. Devido ao movimento ascendente, o ar se expande e resfria adiabaticamente. Se o ponto de orvalho é atingido, pode-se formar uma extensa camada de nevoeiro.

Nevoeiro pré-frontal

Nevoeiros pré-frontais (frentes quentes): Os efeitos de precipitação em colunas estáveis de ar podem aumentar a temperatura do ponto de orvalho até que nevoeiro seja formado sem resfriamento da camada de ar inferior. Estas condições são mais facilmente obedecidas no lado frio adiante de uma frente quente.
Massas de ar continental polar de inverno quando associadas com frentes quentes e precipitantes comumente apresentam nevoeiro ou nuvens estratiformes bem baixas por serem bastante estáveis. Por outro lado, uma massa de ar marítima polar não é estável o bastante para permitir a formação de nevoeiro. Assim como para os demais tipos de nevoeiro, a intensidade do vento é um fator importante. Uma vez que frentes quentes estão em geral associadas com ciclones cuja circulação é mais intensa do que o normal, nuvens estratiformes de frente quentes são mais comuns que nevoeiros de frente frias.

Nevoeiro pós-frontal

Nevoeiros pós-frontais (frentes frias): Há uma sutil diferença entre nevoeiro de frente quente e de frente fria, uma vez que ambos se formam pela umidade da precipitação frontal. Entretanto, desde que a banda de precipitação associada a uma frente fria é muito mais restrita em área do que a de uma frente quente, os nevoeiros pós-frontais são menos espalhados. De fato, apenas frentes frias que se tornaram quase-estacionárias, usualmente orientadas na direção leste-oeste que apresentam extensas áreas de nevoeiro. Como no caso de frente quente, estas circunstâncias causam nevoeiro apenas se o ar frio for estável.

Nevoeiro frontal

Nevoeiro frontal: Existe uma variedade de maneiras nas quais nevoeiros podem se formar temporariamente durante a passagem de uma frente. A mistura de massas de ar quente e frio na zona frontal pode produzir nevoeiro se o vento for bem calmo e se ambas as massas estiverem perto da saturação antes da mistura.
O súbito resfriamento do ar sobre a superfície úmida com a passagem de uma frente fria marcadamente precipitante pode causar um nevoeiro provisório ao longo da frente. No verão, especialmente em latitudes baixas, o resfriamento da superfície por evaporação de água de chuva pode ser tanto o resfriamento necessário quanto o suprimento de umidade necessário para a formação do nevoeiro. Basicamente este tipo de nevoeiro se dá por abaixamento da base da nuvem durante a passagem da frente em condições extremamente úmidas.
Não há diferença física entre a formação do nevoeiro e da nuvem, porque elas apresentam a mesma aparência e estrutura.
A diferença essencial é a forma de desenvolvimento formação.
É considerado denso, quando a visibilidade pode se reduz a 12 metros ou menos, tornando-se muito perigoso nos casos de locomoção por meio de veículos.
Nas estações meteorológicas segundo a OMM denomina-se nevoeiro somente quando a visibilidade é reduzida a a menos de 1 quilômetro e quando a visibilidade é acima, denomina-se neblina.
O nevoeiro é uma nuvem com base em contato com o solo. O nevoeiro pode formar-se quando o ar torna-se saturado através de resfriamento radiativo, resfriamento advectivo, resfriamento por expansão (adiabático) ou por adição de vapor d’água.
Portanto é muito importante na divulgação, saber distinguir e denominar.
Hiroshi Paulo Yoshizane
Fonte: www.ft.unicamp.br 

Geada

 Quando a temperatura atinge zero grau o orvalho congela formando uma fina camada de gelo, a geada.
 Existem dois tipos de geadas: a geada branca, que se caracteriza pela formação de gelo, na superfície vegetal e as geadas negras. Esta última, ocorre, sem que se observe a presença, externa de gelo. O congelamento se dá, nas partes intercelulares, no interior de tecido. A formação ocorre em noites frias, com presença de vento.As geadas negras ou de vento têm características diferentes, uma vez que não provocam formação de gelo nas partes externas da planta e podem causar o congelamento dos tecidos internos, sendo de difícil controle.


http://climapedia.blogspot.com.br/2009/08/fenomenos-climaticos.html
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pessego/CultivodoPessegueiro/cap02.htm

Massas de ar


 As massas de ar são poções espessas e individualizadas do ar atmosférico que possuem características particulares de pressão, temperatura e umidade relativamente iguais às do local de origem. Ao se deslocar, entram em contato com massas vizinhas, cujas diferentes propriedades evitam a mistura entre essas. O encontro de duas massas de ar chama-se frente. São quentes quando ocorre o fluxo de ar quente; do contrário, são frias. Essas extensas camadas atmosféricas têm a capacidade de se mover para outras latitudes. Durante esse deslocamento, vão perdendo suas peculiaridades iniciais, até se dissiparem por completo, bem como alterando as condições climáticas dos locais por onde passam. 


Ventos


Ventos: Quando uma superfície é aquecida devido à incidência direta dos raios solares sobre o solo, o calor irradia-se para o ar acima dela, constituindo posteriormente um centro de baixa pressão ou ciclone. Estando uma camada contígua menos aquecida, o ar sobre essa estará mais frio e carregado, formando um centro de alta pressão ou anticiclone. À medida que o ar dilatado inicia um movimento ascendente e atinge os limites da troposfera, o ar mais denso, na área anticiclonal, desloca-se em direção à superfície a fim de ocupar o lugar do fluido em ascensão. Essa movimentação do ar atmosférico em uma direção forma os ventos, oriundos das diferenças de pressão e de temperatura em um determinado. O instrumento que mede a velocidade ou intensidade dos ventos chama-se anemômetro, enquanto o aparelho que indica a direção dos ventos é o anemoscópio. Devido a um efeito ocasionado pelo movimento de rotação da Terra, o efeito de Coriolis, os ventos nas faixas intertropicais sopram no sentido leste-oeste no hemisfério sul, e no sentido oeste-leste no hemisfério norte.

Ceticismo climático




 

Emissões de gases do efeito estufa per capita em 2000, incluindo mudanças de uso da terra. Emissões de gases do efeito estufa por país em 2000, incluindo mudanças de uso de terra.
A expressão ceticismo climático faz referência ao pensamento daqueles que negam a existência do aqueci
mento global ou, ao menos, negam que os seres humanos tenham um papel representativo nesse fenôme
no.
O aumento na publicidade de descobertas científicas ao redor do aquecimento global resultou em debates
 políticos e econômicos.Regiões pobres, particularmente a África, aparecem em grande risco nos efeitos
 projetados pelo aquecimento global, embora suas emissões sejam muito pequenas quando comparadas
ao mundo desenvolvido. A isenção de países em desenvolvimento das restrições do Protocolo de kyoto
 foram usadas para justificar o não-rateio pelos Estados Unidos da América e pela Australia (desde então
 a Austrália ratificou o Protocolo de Kyoto).
Outro ponto de disputa é o grau que deve ser esperado para países recentemente industrializados como India
 e China reduzirem suas emissões. Os EUA sustentam que, se eles devem sofrer o custo de reduzir as
emissões, então a China deve fazer o mesmo já que as emissões nacionais totais de CO2 da China agora
ultrapassam as dos Estados Unidos.A China defende que é "menos obrigada" a reduzir as emissões, já que
 sua responsabilidade per capita de emissões per capita são menores do que a dos EUA.A India, também
 indicada, tem restrições menos graves.
Em 20072008, o Gallup Polls pesquisou 127 países. Mais de um terço da população mundial não estava
 familiarizada com o aquecimento global, com países em desenvolvimento menos familiarizados do que os
 desenvolvidos, e a zona da África é a parte menos familiarizada. Daqueles familiarizados, a zona da América 
Latina leva à crença de que as mudanças na temperatura são resultados da ação humana, enquanto as
zonas da África, partes daÁsia e do Oriente Médio e alguns países da extinta União Soviética levam a uma
 crença oposta.No ocidente político, opiniões sobre a teoria e repostas apropriadas estão divididas. Nick
Pidgeon, da Universidade Cardiff, descobriu que "resultados mostram os diferentes estágios de compromisso
 sobre o aquecimento global em cada lado do Atlântico"; em que a Europa debate respostas apropriadas,
enquanto os Estados Unidos debatem se o aquecimento global está acontecendo.
Debates avaliam os benefícios de limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa contra os custos
 que tais alterações podem acarretar.Usando incentivos econômicos, energia alternativa e renovável foi
 proposta para reduzir as emissões e criar infraestrutura. Organizações centradas em negócio como o
 Competitive Enterprise Institute, comentaristas conservativos e companhias como a ExxonMobil
desconsideram os cenários de mudança de clima da IPCCcientistas discordam do "consenso científico"
 e fornecem suas próprias projeções do custo econômico de controles ainda firmes.Organizações ambientais
 enfatizam mudanças no clima atual e os riscos que elas trazem, enquanto promovem a adoção de mudanças
nas necessidades infraestruturais e reduções nas emissões.Algumas companhias de combustível fóssil têm
 diminuído seus esforços nos anos recentes, ou pedido políticas para reduzir o aquecimento global.
Muitos estudos ligam crescimento populacional com emissões e o efeito nas mudanças climáticasCéticos
 sobre o aquecimento global nas comunidades científica e política disputam a teoria na sua totalidade ou em
parte, questionando se o aquecimento global está realmente acontecendo, se a atividade humana contribuiu significativamente e qual a sua magnitude. Céticos proeminentes do aquecimento global incluem Richard LindzenFred SingerPatrick MichaelsBjørn LomborgJohn ChristyStephen McIntyre e Robert Balling.

Fenômenos Climáticos – Mudanças Climáticas X Aquecimento Global



ESCLARECENDO ALGUNS CONCEITOS
  • TEMPO E CLIMA
É muito comum haver confusão entre o que é tempo e o que é clima. Porém, estes são dois fenômenos diferentes, mesmo que se encontrem inter-relacionados.
No dia-a-dia, a previsão do tempo é a estimativa do que se espera que ocorra em termos de temperatura e de precipitação pluvial em um curto período. Nesse sentido o tempo está constantemente mudando: em um certo dia pode fazer sol pela manhã, mas chover pela noite ou podemos ter uma semana chuvosa e outra ensolarada. Já a sucessão dos tipos de tempo registrados por um determinado período é o clima. Assim, para definir o clima com maior exatidão, é necessário considerar a média das variáveis climáticas em um longo período.
  • AQUECIMENTO GLOBAL OU MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
As mudanças do clima e o aquecimento global estão inter-relacionados, mas não são o mesmo fenômeno. Como vimos, é natural que a Terra passe por alterações climáticas, esfriando e esquentando em diferentes momentos. Em séculos passados, lagos ficaram anos congelados na Europa e longos períodos de clima estável foram sucedidos por glaciações. Outra confusão comum é pensar que qualquer evento atípico ou extremo é resultado da mudança do clima. Se, por exemplo, há um inverno muito rigoroso, ou um período muito quente, isso não significa que esteja ocorrendo uma mudança climática, pois na história do planeta sempre houve extremos de frio e de calor, independentemente desse tipo de fenômeno.
Já o aquecimento global, no contexto dos debates atuais, é realmente um aumento da temperatura além do natural – e da capacidade da atmosfera em reter calor. Em resumo, a questão do aquecimento da Terra está diretamente relacionada à quantidade de energia que entra (via radiação solar) e sai (via calor) da Terra.
Aí entra em cena a polêmica sobre as causas desse aquecimento: qual parcela diz respeito às causas naturais e qual resulta da contribuição das atividades humanas, com o progressivo aumento na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos.
O que já mudou?
Um enorme número de observações experimentais de vários parâmetros ambientais foi compilado pela equipe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que investigou as alterações climáticas em curso em nosso planeta. Variações na temperatura média, nos padrões de precipitação pluvial, na área coberta por neve, no nível do mar e em muitos outros parâmetros ambientais foram analisadas detalhadamente. As conclusões indicam que, dentro de um índice de confiabilidade de 95%, o clima de nosso planeta está efetivamente sendo alterado.
O aumento médio da temperatura global é de 0,76ºC em relação a 1850, o que significa que algumas regiões sofreram elevações muito maiores. Regiões do Ártico tiveram aquecimento da ordem de 2ºC. Ao longo dos últimos 14 anos, foram observados os 12 anos mais quentes em uma longa série de 650 milênios.
Tal aumento de temperatura ocasionou a elevação do nível do mar, devido à própria expansão térmica da água, além do derretimento de geleiras e da água congelada da Antártica, do Ártico e da Groenlândia. A cobertura de neve no hemisfério norte sofreu uma redução significativa.
 
Figura 1 - Nos últimos anos tem aumentado o número de ursos polares que morrem afogados devido à exaustão após se afastarem de seu habitat natural levados por icebergs. 
Figura 1 - Nos últimos anos tem aumentado o número de ursos polares que morrem afogados devido à exaustão após se afastarem de seu habitat natural levados por icebergs.
Fatores que influem na Mudança Climática:
Quando buscamos entender como ocorrem as alterações do equilíbrio climático, descobrimos que podem ser causadas por quatro fatores principais. Três deles dizem respeito a mudanças no nível de concentração, na atmosfera, de elementos muito importantes: os gases de efeito estufa, os aerossóis e a radiação solar. O quarto fator diz respeito a transformações nas características da superfície terrestre.
Apesar de o clima variar naturalmente, resultados de pesquisas constataram que o aumento substancial nas concentrações globais de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso deve-se, desde 1750, às atividades humanas – principalmente emissões devido ao uso de combustíveis fósseis e a mudanças de uso do sol.

Efeito Estufa


Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa.

Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.

O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.

Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:

• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.

O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.